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Desejo de Mano por Jadson foi ponto de partida para negociação com Pato

Perrone

06/02/2014 06h00

Assim que retornou ao Corinthians, Mano manifestou o interesse de contratar Jadson, convocado por ele para a seleção brasileira.

Em janeiro, a ideia de ter o são-paulino não prosperou. Mas na última segunda, no auge da intolerância da torcida corintiana com Pato, Bruno Paiva, empresário de Jadson, resolveu fazer uma nova tentativa para que Mano realizasse seu desejo. Levou o projeto da troca para a diretoria corintiana e recebeu sinal verde para o negócio.

Por três dias, costurou a negociação sem que dirigentes dos dois clubes se encontrassem para evitar atritos. Agiu rapidamente e em sigilo para que torcedores e conselheiros descontentes dos dois lados não atrapalhassem a troca.

Por parte dos corintianos, também havia pressa para se livrar de Pato porque logo que chegou  Mano deixou claro que queria definir rapidamente seu elenco. E os cartolas de cara interpretaram que Pato não estava nos planos do técnico já que ele ficava no banco e tinha chances só no final das partidas, como na goleada sofrida diante o Santos. A titularidade de Pato e Ibson na derrota para o São Bernardo foi entendida pela cartolagem alvinegra como a última chance dos dois, o famoso vai ou racha. E rachou.

Havia ainda o sentimento da maior parte dos diretores de que Pato "não entendendeu" o que é o Corinthians e precisava sair.

Juntando as peças do quebra-cabeça a direção corintiana não pensou muito quando ouviu a sugestão de Paiva. Viu nela a chance de fazer, em tempos de vacas magras, uma contratação que agrade seu técnico. E, ao mesmo tempo, dar adeus a um atleta indesejado no clube.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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