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Crises com três ídolos marcam gestão de Nobre no Palmeiras

Perrone

28/04/2014 18h30

Alan Kardec é o terceiro ídolo do Palmeiras que sai do clube de forma turbulenta desde que Paulo Nobre assumiu a presidência, há aproximadamente um ano e três meses.

O primeiro foi Barcos, negociado com o Grêmio em fevereiro de 2013. O atacante, até então idolatrado pela torcida, disse que a diretoria não falou a verdade ao afirmar que a sua saída foi feita em acordo mútuo. Declarou que não qyerua se transferir, mas teve que sair por causa da vontade da direção.

Em janeiro foi a vez de Henrique, capitão do time ser vendido para o Napoli. Sua saída aconteceu em meio a um atrito por causa de uma dívida de aproximadamente R$ 1 milhão cobrada pelo atleta. O jogador se irritou com a demora de Nobre para definir quando faria o pagamento e enviou uma notificação extrajudicial para fazer a cobrança. O presidente se irritou mais ainda e negociou o beque na primeira oportunidade. Para pessoas próximas, Henrique disse que queria continuar no clube que ficou magoado com o dirigente.

Já Alan Kardec acaba de trocar o Palmeiras pelo São Paulo após uma desgastante negociação entre seu pai e Nobre. A saída do atacante gerou uma campanha de sócios-torcedores do clube que ameaçam deixar o programa em protesto contra a perda de Kardec.

Durante a entrevista concedida por Nobre nesta segunda, este blogueiro tentou perguntar sobre os desentendimentos com ídolos, mas não teve o microfone passado pela assessoria de imprensa do clube.

Porém, Nobre foi indagado se não poderia ficar manchado pelas saídas de Barcos e Kardec, que eram adorados pela torcida. "Barcos foi trocado por um grupo de jogadores e uma parte em dinheiro numa negociação que rendeu pra gente o Leandro. Foi praticamente uma troca de Leandro por Barcos. Um tem praticamente dez anos a menos do que o outro. O Kardec veio de graça e saiu de graça. Fico muito chateado como torcedor e como presidente, mas não posso tomar atitudes para ficar sendo enaltecido pela torcida. Tenho a obrigação de defender os interesses da instituição, por mais que eu possa ficar manchado por isso. Sem problemas", respondeu o presidente.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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