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Otimismo palmeirense contagia até empresários

Perrone

01/01/2015 12h04

O discurso de Paulo Nobre contagiou até empresários de jogadores. Apesar de o Palmeiras agonizar em 2014, alguns influentes agentes consideram o time alviverde o melhor lugar para seus atletas trabalharem em 2015.

Eles repetem o que diz o presidente palmeirense a conselheiros e em suas entrevistas. Afirmam que o Palmeiras terá uma das melhores estruturas da próxima temporada porque não antecipou cotas de TV de 2015 e ainda contará com robustas rendas em seu novo estádio. Diferentemente do Corinthians, que usa a receita com a venda de bilhetes para pagar a construção de sua arena, o Palmeiras paga para usar o estádio, mas aproveita o dinheiro que sobra como quiser. O clube também tem participação nas receitas dos shows agendados pela WTorre no estádio.

Nesse contexto, agentes acreditam que o Palmeiras repetirá o que fez em 2014, quando foi um dos poucos times brasileiros a não atrasar salários. Entre os paulistas, o Santos terminou o ano com dois meses de atraso nos pagamentos aos jogadores. São Paulo e Corinthians deixaram de pagar direitos de imagem na data certa em várias ocasiões no ano passado. O alvinegro atrasou o pagamento da segunda parcela do 13º e o tricolor já negocia a venda de sua bilheteria a uma empresa a fim de usar a receita antecipada para pagar dívidas bancárias.

Mas a saúde financeira palmeirense não é de ferro. Até outubro o clube tinha acumulado prejuízo de R$ 20,6 milhões em 2014. Além disso, já deve cerca de R$ 150 milhões só para seu presidente. Por causa da dívida, o Palmeiras dará, a partir de maio, 10% de sua receita mensal para o presidente até quitar o débito.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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