Romero vale quase tanto quanto Guerrero, aponta balanço do Corinthians
Perrone
29/04/2015 12h25
Angel Romero fez 31 jogos oficiais pelo Corinthians e marcou um gol, de acordo com dados do clube. Para contar com o paraguaio, o alvinegro topou pagar R$ 2,081 milhões por 20% de seus direitos econômicos, segundo o balanço de 2014 divulgado pela diretoria. Ou seja, 100% dos direitos do paraguaio valem R$ 10,4 milhões. Ou R$ 908 mil a menos do que custou a totalidade dos direitos de Guerrero, autor de 54 gols em 126 jogos.
Conforme mostrou o UOL Esporte, o Corinthians terá que reembolsar os investidores donos de uma "fatia" de 80% de Romero se ele não for vendido até 14 de julho de 2019, quando termina seu contrato.
Tanto no caso de Guerrero como no de Romero, até dezembro de 2014 o Corinthians ainda não tinha terminado de pagar as contratações. Faltavam R$ 1.873.000 em relação ao paraguaio e R$ 1.886.000 da negociação com peruano.
Apesar de ser idolatrado pela torcida corintiana, Guerrero não é o jogador mais caro do elenco atual, entre os contratados de 2010 a 2014, sem contar Alexandre Pato, emprestado ao São Paulo. O balanço financeiro mostra Renato Augusto como dono desse título. O valor de custo de 50% dos direitos econômicos do meia é de R$ 13,5 milhões. Elias, com R$ 12,8 milhões por uma fatia de 50% e Gil, que valeu um gasto R$ 12,3 milhões por 90% dos direitos aparecem em seguida.
O relatório também mostra que em dezembro o clube ainda tinha R$ 49,2 milhões para pagar referentes a "aquisições de vínculos" de jogadores desde 2010. Nessa conta estão R$ 21,1 milhões de Pato, R$ 10,3 milhões relativos a Elias, e R$ 1,8 milhão correspondente a Malcom, formado pelo clube, que só tem 30% dos direitos econômicos dele.
Abaixo, veja reprodução de trecho do balanço corintiano que detalha os gastos com aquisições de jogadores.
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Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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