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Cinco personagens do Palmeiras criticados após a derrota por 5 a 1

Perrone

08/10/2015 11h59

A goleada sofrida por 5 a 1 para a Chapecoense no último domingo deixou na berlinda pelo menos cinco personagens palmeirenses. Parte deles já era alvo de críticas feitas por conselheiros. O vexame, porém, fez com que eles aumentassem o volume. Confira abaixo quem pagou o pato.

Gabriel Jesus

Tratado até então como principal revelação das categorias de base, o jovem atacante foi considerado pelos corneteiros um dos piores em campo contra a Chapecoense. Foi criticado por conselheiros por ter desperdiçado pelo menos três ataques do time com falhas individuais.

Marcelo Oliveira

Cobrado por não conseguir reorganizar a equipe em Santa Catarina, permitindo que o adversário tivesse espaço para armar sus jogadas, e por não corrigir as falhas de marcação da equipe. Em seu site ("Nosso Palmeiras"), Gilto Avallone, membro do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização), pediu a demissão do treinador nesta quinta. "Com essa comissão técnica não vamos a lugar nenhum", escreveu ele.

Lucas Barrios

Já é chamado de cone por conselheiros. Sua atuação em Chapecó foi considerada apática e apontada como um dos motivos para o alviverde não conseguir esboçar uma reação.

 Alexandre Mattos

Mesmo com o time na semifinal da Copa do Brasil e com chances de conquistar uma vaga na Libertadores pelo Campeonato Brasileiro, o dirigente remunerado voltou a ter o seu pacote de contratações contestado. Barrios e Alecsandro são as contratações mais detonadas. Agora, Mattos é comparado pelos críticos a seu antecessor, José Carlos Brunoro, que também despejou um caminhão de atletas no clube. A diferença, dizem, é que Mattos ganhou status de pop star.

Paulo Nobre

Contestado por supostos amplos poderes que teria dado a Mattos nas contratações e por não frear gastos como o COF esperava. A despesa com comissões pagas a empresários e considerada alto demais e entrou na mira do órgão que quer examinar todos os pagamentos. Outra crítica é em relação ao temperamento esquentado do presidente. Recentemente, ele se envolveu numa apimentada discussão com seu antecessor, Arnaldo Tirone, além de se desentender com torcedores corintianos que estavam num camarote de um dos parceiros do clube no clássico entre os dois times. Os críticos dizem que, no final do ano, Nobre pode no máximo se igualar a Tirone, que ganhou uma Copa do Brasil, nada além disso.

 

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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