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Dívida do Corinthians cresceu R$ 32,5 mi até agosto. É pouco perto de 2014

Perrone

21/10/2015 06h00

Nos oito primeiros meses de 2015, a dívida do Corinthians aumentou R$ 32,5 milhões de acordo com balancete publicado no site do clube. Por mais incrível que pareça, não é muito se comparado com o crescimento do débito no ano anterior inteiro. Em 2014, o aumento em relação a 2013 foi de R$ 119,8 milhões.

Na média, a dívida cresce cerca de R$ 4 milhões por mês neste ano. Em 2014, eram, em média, R$ 9,9 milhões.

"Nós ainda gastamos mais do que arrecadamos, temos déficit (de R$ 30,5 milhões até agosto), e achamos que só vamos conseguir equilibrar a situação no ano que vem. Mas já conseguimos reduzir muito a velocidade do crescimento da dívida graças a uma série de ações", explicou ao blog Emerson Piovezan, diretor financeiro do alvinegro.

Até agosto, o Corinthians devia R$ 346,1 milhões. Em dezembro do ano passado, o débito era de R$ 313,5 milhões.

A diferença entre o aumento do rombo nos dois últimos anos deve diminuir no final de 2015 por causa das despesas com 13ª salário. A expectativa de Piovezan é de que o crescimento do endividamento fique perto dos R$ 60 milhões em dezembro. Ainda assim, seria uma brusca freada na velocidade da dívida.

"O futebol é um dos principais responsáveis por essa queda no aumento do endividamento. Se você pensar que são cerca de R$ 2 milhões a menos na folha de pagamento por mês, o departamento vai deixar de gastar R$ 26 milhões no ano", disse Piovezan.

As despesas do futebol corintiano até cresceram em relação a agosto do ano passado. Elas foram de R$ 157,2 milhões para R$ 159,6 milhões. Até agosto de 2015, o departamento de futebol anotava déficit de R$ 17,2 milhões.

"Mas tivemos um incremento em algumas receitas que ajudaram a compensar esses gastos", disse Piovezan. Em agosto de 2014, o balancete do futebol alvinegro registrava R$ 138,3 milhões no item receita operacional liquida (já descontados impostos). Nos oito primeiros meses de 2015 esse número saltou para R$ 172,5 milhões. Os principais responsáveis pelo incremento das receitas foram o dinheiro recebido pela transmissão de jogos na TV (pulou de R$ 77,3 milhões para R$ 92,2 milhões) e a arrecadação com o programa de sócio-torcedor (foi de R$ 4,2 milhões a R$ 13 milhões).

 

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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