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Por arbitragem e status de quem briga pelo título, Santos vai à CBF

Perrone

08/11/2016 07h38

Um dia após o Santos se tornar vice-líder do Brasileirão, Modesto Roma Júnior esteve na CBF para fazer pedidos em relação à arbitragem, reclamações e dar status de time que briga pelo título ao seu clube.

 "Os presidentes de Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG posicionam seus clubes diante da CBF com a importância de quem briga pelo título. Eu fiz o meso", afirmou o dirigente santista.

Ele se encontrou com Marcos Cabral Marinho de Moura, presidente da Comissão Nacional de Aribitragem, Sérigo Corrêa, ex-chefe do juízes e agora responsável por implementar o programa de uso de vídeos na arbitragem, e Marco Polo Del Nero.

Aos homens do apito, o presidente do Santos reclamou de um impedimento inexistente de Thiago Maia marcado no final da vitória por 2 a 1, sobre a Ponte Preta, e pediu que a comissão privilegie os times que estão brigando por algo na reta final do Brasileiro com os melhores árbitros em suas partidas. Porém, o cartola ouviu que não será atendido.

"Eles explicaram que praticamente todo mundo ainda está brigando por alguma coisa no campeonato, então não podem privilegiar ninguém com os melhores juízes. Entendi a posição deles. O cobertor é curto, faltariam árbitros bons em jogos importantes", disse Modesto.

Ao presidente da CBF, o dirigente santista voltou a reclamar do fato de a partida contra a Ponte ter sido alterada de sábado à noite para domingo de manhã em cima da hora, prejudicando a preparação de sua equipe. "Ele me disse que (por causa de pedido da PM) passou a partida para o horário mais próximo ao que estava marcada, mas não me convenceu. Continuo achando que fomos prejudicados."

 A Polícia Militar pediu a alteração com medo de um possível encontro entre torcedores de Ponte Preta e Guarani, caso o alviverde campineiro conquistasse o título da Série C, o que não ocorreu.

Irritado, o Santos jogou com a frase "faltou respeito" nas costas de sua camisa. Modesto disse não temer represálias da CBF por conta da atitude. "Não ouvi reclamação e nem senti um clima favorável a retaliações", declarou o cartola.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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