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Até comissão técnica da seleção brasileira tem 'herança' de Wenger

Perrone

22/04/2018 04h00

Durante 22 anos no comando do Arsenal, Arsène Wenger teve a oportunidade de dirigir uma série de jogadores brasileiros. Sylvinho, ex-lateral e hoje auxiliar de Tite na seleção brasileira, foi um deles. Em entrevista ao blog, ele falou sobre o que aprendeu com o francês, seu chefe entre 1999 e 2001. Na última sexta, o treinador, que também trabalhou com Edu Gaspar, coordenador técnico da seleção, anunciou sua saída do clube inglês ao final da atual temporada.

Leia abaixo a conversa com Sylvinho feita por meio de troca de mensagens de texto.

Blog – Qual o principal legado deixado por Wenger para o Arsenal?

Sylvinho – Falar de legado depois de 22 anos de gestão não é fácil. Apenas aqueles que viveram ao lado, trabalhando dia a dia vão conseguir definir bem esse legado. Tenho claro que foi uma gestão de altíssimo nível.

Blog – O que de mais importante você aprendeu com ele?

Sylvinho – Aprendi sobre gestão de ser humano, educação nas relações, visão nas contratações de atletas, na adaptação dos mesmos.

Blog – Seu estilo de trabalho tem um toque de Wenger?

Sylvinho – Meu estilo de trabalhar é meu próprio estilo, não penso em copiar pessoas, mas em aprender comportamentos adequados para cada situação que se apresente. Não consigo me ver em outra pessoa.

Blog – Na sua opinião, Wenger está tendo o respeito merecido por parte de torcedores, imprensa e clube? Ou está sendo injustiçado por seus críticos?

Sylvinho –  Não acredito que Arsène Wenger está preocupado com o que as pessoas pensam e dizem dele. Creio que ele está absolutamente seguro de todo trabalho que realizou ao longo de mais de duas décadas.

Blog – Por que Wenger deve ser reverenciado?

Sylvinho – Reverenciado não sei. Prefiro algo próximo, como respeitado. Ele é uma referência como treinador, 8certamente pioneiro em muitas coisas. Marcou uma época, escreveu seu nome na história.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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