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Vaias, disputa política e briga com FPF fazem Galiotte encarar turbulência

Perrone

28/05/2018 09h44

Pressão para demitir Roger Machado, crise política e guerra com a Federação Paulista. Esses ingredientes fazem Maurício Galiotte encarar seu período de maior turbulência na presidência do Palmeiras até aqui.

Apesar de o time ter a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores, incomodada com as últimas derrotas para o Corinthians, a Mancha Alviverde pede a troca de treinador. Conselheiros também querem a queda de Roger.

No último sábado parte significativa dos torcedores deixou clara sua irritação vaiando o time após a derrota em casa para o Soport.

Enquanto isso, Galiotte e seu grupo político precisam trabalhar para que a mudança estatutária que esticou o mandato presidencial de dois para três anos seja aprovada pelos sócios.

Com o apoio de Leila Pereira, conselheira e dona da Crefisa, Galiotte venceu no Conselho Deliberativo a disputa contra os que não aceitavam que o mandato de três anos valesse já para próximo presidente. Porém, a disputa provocou uma guerra política no clube. Grupos que votaram a favor da medida perderam membros que não concordaram com a postura adotada. Parte dos derrotados passou a disparar contra Galiotte. Um novo grupo, chamado Palmeiras Responsável, foi criado por conselheiros de diversas alas. A meta inicial é convencer os sócios a votarem contra a alteração. Mas a tendência é que o movimento lance um candidato para disputar a presidência em novembro. Galiotte deve tentar um novo mandato.

Além de cuidar de sua tentativa de reeleição desviando de tiros da oposição, Galiotte briga com a FPF por acreditar que o Palmeiras foi prejudicado na Final do Estadual diante do Corinthians por interferência externa da arbitragem.

Há preocupação entre conselheiros abre como o presidente vai se virar com tantos problemas ao mesmo tempo.

 

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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