Números mostram equilíbrio entre finalistas da Copa BR em fundamentos
Perrone
10/10/2018 04h00
Finalistas da Copa do Brasil, Cruzeiro e Corinthians têm desempenho semelhante na competição em uma série de importantes fundamentos de acordo com dados do site "Footstats".
Um dos setores de maior equilíbrio entre os times que começam a decidir o título nesta quarta (10), no Mineirão, é o ataque. As duas equipes fizeram o mesmo número de gols: 7. A média de finalizações certas é bem próxima. Os mineiros finalizam corretamente quatro vezes por jogo, em média. A marca dos paulistas é 3,8. Em números totais, são 24 arremates com precisão dos cruzeirenses contra 23 dos corintianos.
Os dois times também precisam fazer um número parecido de conclusões para balançar as redes. Em média, o Corinthians marca um gol a cada 7,3 finalizações diante de 6,7 do adversário.
Outra semelhança acontece na quantidade de dribles certos dos finalistas no torneio. Foram até aqui 24 fintas precisas dos alvinegros e 22 dos mineiros.
A quantidade de lançamentos certos feitos por cada time nos seis jogos disputados na competição sugere exploração semelhante desse recurso. O Cruzeiro acertou 86, um a mais do que o rival.
Os finalistas são parecidos ainda no quesito passes certos. Os comandados de Mano Menezes ostentam média de 90,5 acertos em média por apresentação contra 90 do oponente.
O número de escanteios cedidos por cada um no certame também é próximo: 40 pelos corintianos e 38 pelos cruzeirenses.
Por outro lado, há uma diferença significativa nas defesas. A paulista foi vazada apenas duas vezes, enquanto a mineira cinco. O clube de Belo Horizonte leva em média um gol a cada 10,2 finalizações contra sua meta. Já o de São Paulo vê sua rede balançar depois de 34,5 arremates contra seu goleiro.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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