Clube pede tempo para responder ao Corinthians sobre Romarinho, diz agente
Perrone
25/01/2019 04h00
O Al-Ittihad FC, clube de Romarinho na Arábia Saudita, ainda não respondeu se aceita a oferta do Corinthians pelo atacante, segundo o empresário Eduardo Maluf. Ele faz a intermediação das tratativas.
"Eles não chegaram ao ponto de dizer se a proposta é boa ou não. Primeiro, estão analisando se há interesse em vender o jogador. O negócio está parado. Eles tem um jogo importante agora, devem responder depois, pediram um tempo", afirmou o agente ao blog, sem saber precisar quando e com quem é o duelo.
Se a opção for por negociar o brasileiro, só a partir deste momento o clube árabe vai dizer o que pensa do valor proposto pelos alvinegros e mantido em sigilo. "É difícil um clube querer vender o Romarinho, é um jogador interessante, está bem, já recebeu várias propostas. Mas vamos ver. Estou tentando equacionar os interesses dos clubes", declarou Maluf.
No Corinthians a demora para a resposta foi recebida com pessimismo. Na última quarta (23), Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol corintiano, classificou a contratação de Romarinho como quase impossível.
Love e Romarinho
Internamente, nas últimas horas, cresceu o otimismo no Corinthians em relação às chances de o clube contratar Vágner Love e Guilherme Arana, que como Romarinho voltariam ao alvinegro. A esperança a respeito de Love vem da informação de que a conversa do estafe do atleta com o Besiktas, da Turquia, por uma liberação amigável evoluiu. A diretoria corintiana espera o atacante ficar livre para tentar bater o martelo com ele. O brasileiro chegou a notificar os turcos por conta de salários atrasados.
Sobre Arana, o alvinegro recebeu uma sinalização de que pode haver acordo com o Sevilla. A negociação havia se complicado após a entrada no circuito de um clube estrangeiro interessado no lateral-esquerdo.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.