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Por que é difícil para o Palmeiras contratar Ricardo Goulart?

Perrone

03/01/2019 04h00

O discurso na diretoria do Palmeiras é de que não há negociação encaminhada pelo atacante Ricardo Goulart. Pelo contrário, a contratação é vista neste momento como muito difícil.

Existe uma série de complicadores. Um dos principais é o fato de o alviverde considerar inviável pagar ao Guanghzou Evergrande pelos direitos relativos ao brasileiro. Além disso, a direção palmeirense não acredita na disposição dos chineses de emprestar o jogador. O empréstimo é visto como única opção.

Ainda que a transferência temporária aconteça, será necessário Goulart aceitar receber do clube brasileiro bem menos do que ganha na China. A informação no Palmeiras é de que ele embolsa cerca de R$ 3 milhões mensais.

Por fim, se toda essas barreiras forem superadas seria preciso vencer a concorrência com outros clubes brasileiros. Essa é a parte menos complicada já que o time paulista tem uma das melhores situações financeiras entre os clubes do Brasil. Outro ponto é a amizade de Goulart com Felipão e Alexandre Mattos, diretor de futebol.

Em um cenário hipotético, para a negociação vingar, Goulart teria que se esforçar para convencer seus atuais patrões a aceitarem uma saída por empréstimo. E ainda encontrar uma fórmula para que o Palmeiras não tenha que desembolsar integralmente o montante referente ao seu salário.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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