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Cinco dicas sobre no que ficar de olho na final da Champions

Perrone

01/06/2019 04h00

Além das jogadas de habilidade dos craques de Tottenham e Liverpool, há muita coisa boa pra prestar atenção na final da Champions, neste sábado (1º), em Madri. Confira cinco dicas.

1 – A defesa do Liverpool

Vale prestar atenção na movimentação das duas linhas defensivas do time de Klopp. Principalmente dentro de sua área. São compactas, muito próximas e sincronizadas. É comum um atacante adversário ficar isolado no meio de oito adversários sem ter o que fazer. O congestionamento na área dificulta as ações dos atacantes rivais.

2 – Chutes de longe

Com a área do Liverpool bloqueada, os chutes de longa distância podem virar importante alternativa para os comandados de Pochettino . Dependendo da escalação do Totthenham, fique esperto nos chutes de longe de Eriksen, Kane e Son, que têm boa pontaria à longa distância.

3 – Eriksen

É bom prestar atenção no que o meio-campista dinamarquês do Tottenham faz sem a bola. Quando seu time tem a posse, ele sempre tenta imaginar onde vai sobrar um espaço. Daí se enfia nesse buraco e vira opção para receber o passe enquanto outros colegas estão marcados. É o tipo de jogador que pensa e enxerga o jogo. Pode reparar, enquanto tiver um bolo de atletas perto da bola, Eriksen, na maioria das vezes, estará no espaço deixado por eles.

4 – Alisson

Você já deve ter visto, mas não é demais lembrar: preste atenção nas reposições de bola do goleiro brasileiro do Liverpool. Nos momentos em que o Tottenham estiver pressionando a saída de bola do adversário, ele estará procurando um companheiro posicionado para o contra-ataque. A famosa ligação direta costuma dar bons resultados, muitas vezes com Salah.

5 – Trio ofensivo

Uma das coisas mais bacanas de se observar nesse jogo deve ser a movimentação em sintonia de Salah, Firmino e Mané. Um puxa a marcação para abrir espaço para o outro. Por exemplo, Firmino se posiciona mais distante da área adversária puxando um dos defensores, abrindo espaço para um de seus colegas. Outra estratégia é quando os três se posicionam na frente da área rival, obrigando a defesa a ficar centralizada. Isso libera as beiradas do campo para o Liverpool atacar. E claro, existem as tabelas alimentadas pelas trocas de posições entre os três que confundem os defensores.

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Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.


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