Nos bastidores, estafe de Neymar nega desejo dele de deixar o PSG
Perrone
02/07/2019 04h00
Neymar e seu pai ainda não se manifestaram publicamente sobre a possibilidade de o jogador deixar o PSG para retornar ao Barcelona. Porém, nos bastidores, o estafe do atleta diz não acreditar na saída do astro de Paris. E nega que ele tenha o desejo de sair de seu atual clube.
A negativa contraria o discurso de pessoas próximas ao jogador de que ele quer o retorno em busca de voltar a viver num ambiente no qual se sentia querido, cercado por pessoas nas quais confia, como mostrou e mantém o UOL Esporte.
O argumento do estafe é de que Neymar não tem motivos para estar insatisfeito na França. E que, como não há multa contratual nos acordos entre jogadores e equipes francesas, não adiantaria ele iniciar uma movimentação para bater em retirada. A tese é de que um eventual interessado teria que procurar o PSG antes de mais nada já que não há como pagar uma quantia determinada anteriormente e fazer a contração contra a vontade dos parisienses.
O alto valor que envolveria uma eventual transferência também é citado como fator complicador. O PSG pagou 222 milhões de euros (R$ 967,4 milhões atualmente) por Neymar.
Profissional que presta serviços para o Barcelona também disse ao blog dessa dificuldade. Porém, ao contrário da equipe que trabalha para o atleta, assegura que ele já deixou claro para o time francês que quer sair. E que os dois clubes conversam. No entanto, as duas diretorias negam as tratativas.
O que chama atenção nesse enredo é o fato de Neymar e seu pai, acostumados a se pronunciarem pelas redes sociais, não terem postado algo até agora sobre o assunto.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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