Cobrança do São Paulo ao River por Pratto na Fifa chega a R$ 21 milhões
Perrone
27/11/2019 04h00
A cobrança do São Paulo que fez o clube brasileiro ir à Fifa contra o River Plate por causa da venda de Lucas Pratto totaliza neste momento 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 21 milhões). Como mostrou a coluna De Primeira, do UOL Esporte, a diretoria tricolor decidiu em setembro recorrer à federação internacional por causa do atraso em uma parcela de 2 milhões de euros (cerca de R$ 9,08 milhões pela cotação da época). Porém, outra prestação nesse valor venceu. Os 500 mil euros (R$ 2.342.550,00) restantes são referentes a multas e juros, de acordo com a argumentação da direção são-paulina na cobrança.
Caso a Fifa tome decisão favorável ao clube do Morumbi, o River pode receber punições que incluem multa, proibição de registros de novos jogadores por determinado período e, em casos extremos, rebaixamento. A sentença da Fifa pode ser alvo de apelação no CAS (Corte Arbitral do Esporte).
De acordo com o balanço do São Paulo referente a 2018, Pratto foi vendido por R$ 49.542.000. Porém, há registro de comprometimento de R$ 3.561.000 com pagamento de comissão e mais R$ 1.331.000 relativo à divisão de direitos econômicos.
Criticada por fazer uma série de empréstimos bancários em 2019, a diretoria são-paulina coloca entre as justificativas para essa medida a inadimplência de agremiações que adquiriram jogadores do São Paulo e não pagaram em dia, o que afirma ser o caso do River Plate.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
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