Palmeiras jogou menos do que poderia, e o Corinthians mais do que esperado
Perrone
09/11/2019 21h20
O Palmeiras fez menos do que poderia e viu o Corinthians fazer mais do que dava para esperar dele no empate em um gol neste sábado no Pacaembu.
Segundo colocado no Brasileirão, com estilo de jogo bem definido e um elenco dos mais caros, o alviverde tinha a obrigação de jogar mais.
Não foi um desempenho ruim. Mas foram muitos erros de finalização. Só no primeiro tempo foram oito conclusões erradas e nenhuma certa, segundo o site Footstats.
Na etapa inicial também faltaram mobilidade e velocidade aos palmeirenses. O alviverde pode e precisa fazer mais para continuar almejando o título brasileiro.
Do outro lado, não dava para esperar muito do Corinthians em seu segundo jogo com o interino Coelho, treinador que engatinha na carreira.
Porém, o alvinegro mostrou uma evolução significativa na marcação, mas deixou a desejar na armação e no ataque. Mesmo assim, teve chance de abrir o placar na etapa inicial.
No final, chegou a fazer 1 a 0, algo que este blogueiro, antes do jogo, não acreditava ser possível.
O resumo é que o resultado foi bom para o Corinthians, mas poderia ter sido melhor. Isso se conseguisse impedir o Palmeiras de entrar em sua área depois da abertura do placar.
Para o time de Mano foi ruim, mas poderia ter sido pior se não sai o gol salvador de Bruno Henrique.
Sobre o Autor
Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.
Sobre o Blog
Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.