Entenda a briga entre Corinthians e SPFC por Pato
Após uma troca de notificações extrajudiciais, São Paulo e Corinthians não se entenderam sobre o valor mínimo para que o clube do Morumbi seja obrigado a liberar o jogador para o exterior antes de 31 de dezembro, quando termina o seu empréstimo. Caso não haja um acordo, o assunto pode parar na Justiça, mesmo se Pato não for vendido. Veja abaixo os detalhes da briga.
Contrato
O acordo firmado entre Corinthians, São Paulo e Sil Serviços, representante da Chaterella, dona dos direitos de imagem de Pato, obrigava o Corinthians a apresentar uma carta de garantia em 2014 e a renovar o documento ou apresentar outro em fevereiro de 2015. Isso porque o acordo prevê que se o alvinegro não pagar sua parte dos direitos de imagem (R$ 400 mil), a empresa tem o direito de cobrar a quantia do São Paulo, que usaria a carta de crédito. Na falta de garantia, como punição ao Corinthians, o valor mínimo para a venda antes do final de 2015 passa de 10 milhões de euros para 20 milhões de euros. Além disso, é aplicada uma multa de R$ 10 mil diários.
Notificação
Em agosto, como revelou o blog no dia 9, antes do clássico entre os dois times o São Paulo enviou uma notificação extrajudicial cobrando do Corinthians a apresentação da garantia bancária e lembrando das punições previstas no contrato. Os tricolores começaram a contar a aplicação da multa a partir de 16 de fevereiro, pela não renovação da garantia. Outras notificações já tinham sido enviadas sobre o mesmo tema.
Resposta
O Corinthians respondeu informando que a Sil avisou que não era mais a responsável por receber o pagamento pelos direitos de imagem de Pato. Assim, no entendimento dos corintianos a cláusula que dobra o valor mínimo para liberação do atleta não tem valor.
Discordância
Após ter conhecimento da posição do Corinthians, o São Paulo respondeu que o fato de a Sil não receber mais pelos direitos de imagem não altera o contrato. O clube presidido por Carlos Miguel Aidar respondeu que continua entendendo que só é obrigado a liberar Pato por uma proposta de 20 milhões de euros, além de ter direito de cobrar a multa estipulada.
Acordo
O blog apurou que a direção tricolor aceita negociar um acordo para evitar a briga na Justiça. O trato passaria, no caso de existir uma proposta oficial, pelo fato de o São Paulo receber uma compensação financeira pela liberação do jogador abaixo dos 20 milhões de euros. Hoje, o contrato prevê que o São Paulo terá direito a 10% do valor que ultrapassar 17 milhões euros no caso de negociação em 2015. Se o valor for inferior, o clube do Morumbi nada recebe. Outra possibilidade vislumbrada pelos são-paulinos é deixar de cobrar a multa pela falta de garantia caso seja negociada a permanência de Pato no Morumbi.
Preferência
Pelo contrato, se o Corinthians receber uma proposta oficial, o alvinegro é obrigado a dar 48 horas para o São Paulo dizer se cobre a oferta. Até domingo, os tricolores não tinham recebido nenhum comunicado do rival.
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