STJD se defendeu mais do que julgou
O julgamento que manteve a perda de quatro pontos e o consequente rebaixamento da Portuguesa, salvando o Fluminense, se transformou num ato em defesa do STJD promovido por seus membros. Os argumentos dos advogados da Lusa ficaram em segundo plano.
Os integrantes do tribunal demonstraram demasiada preocupação em rebater artigos de outros advogados publicados pela imprensa e contrários à sentença proferida em primeira instância. Assim, passaram uma imagem corporativista. Pareciam estar ali apenas para defender com unhas e dentes seus colegas. A escalação de Heverton, suspenso, no jogo contra o Grêmio, perdeu importância, na opinião deste blogueiro.
Tal imagem arrogante foi reforçada com o manifesto divulgado na véspera por nove advogados militantes na Justiça Desportiva em apoio a decisões que confirmem a independência e autonomia do STJD. Foi uma pista de que nesta sexta os auditores se esforçariam para proteger a instituição.
O procurador Paulo Schmmitt, por exemplo, fez uma vigorosa defesa à honra e à autonomia de seus colegas de tribunal. Além de atacar e chamar de curiosos os que defenderam o uso do Estatuto do Torcedor e outras teses.
Preservada a autonomia do STJD, fadado à deterioração está o Brasileirão em ano de Copa do Mundo no país. O Campeonato Nacional está na rota de um tsunami de ações na Justiça comum, algo que poderia ter sido evitado nesta sexta.
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