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Corinthians adota segurança armada no CT e usa novidade para rechaçar greve

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07/02/2014 06h00

Após a invasão de vândalos ao Centro de Treinamento do Corinthians, o local passou a ser vigiado até por seguranças armados. O reforço é usado por integrantes da diretoria alvinegra como argumento de que não há motivo para o Sindicato dos Atletas de São Paulo tentar uma greve em busca de mais proteção para os jogadores.

Além do uso de armas de fogo, a segurança no CT pelo menos dobrou desde o ataque do último sábado.

A presença de vigias com revólveres sofreu contestação dentro da diretoria, mas foi adotada sob a alegação de que os invasores estavam armados com estiletes e pedaços de pau. Além de agirem com violência até contra mulheres. Duas funcionárias foram agredidas pelos intrusos, segundo os cartolas corintianos. Quem é contra os armamentos no CT teme o risco de um grave confronto em caso de novo ataque.

Garantia de segurança eficiente é o ponto central das reivindicações do sindicato, que ameaçou organizar a greve, afirmando agir a pedido dos jogadores, caso a reivindicação não fosse atendida.

Para diretores corintianos, no entanto, as medidas tomadas cobrem as exigências. Além disso, o presidente do clube, Mário Gobbi, bate na tecla de que a violência é um problema de segurança pública. Na tarde desta sexta, o sindicato descartou a greve no final de semana.

Sobre o Autor

Ricardo Perrone é formado em jornalismo pela PUC-SP, em 1991, cobriu como enviado quatro Copas do Mundo, entre 2006 e 2018. Iniciou a carreira nas redações dos jornais Gazeta de Pinheiros e A Gazeta Esportiva, além de atuar como repórter esportivo da Rádio ABC, de Santo André. De 1993 a 1997, foi repórter da Folha Ribeirão, de onde saiu para trabalhar na editoria de esporte do jornal Notícias Populares. Em 2000, transferiu-se para a Folha de S.Paulo. Foi repórter da editoria de esporte e editor da coluna Painel FC. Entre maio de 2009 e agosto de 2010 foi um dos editores da Revista Placar.

Sobre o Blog

Prioriza a informação que está longe do alcance das câmeras e microfones. Busca antecipar discussões e decisões tomadas por dirigentes, empresários, jogadores e políticos envolvidos com o futebol brasileiro.