MP recorre para tentar afastar presidente da Federação Paulista
O Ministério Público de São Paulo entrou com recurso na Justiça nesta terça para tentar reverter decisão que rejeitou pedido de liminar para afastar Reinaldo Carneiro Bastos provisoriamente da presidência da Federação Paulista de Futebol.
A ação é de responsabilidade do promotor Marcelo Milani (Patrimônio Público e Social). Ele alega que o dirigente não atendeu a recomendações do MP para combater a violência nos estádios no Estado e, assim, feriu o Estatuto do Torcedor por omissão. A federação considera a ação descabida e alega tomar todas as medidas necessárias à segurança dos torcedores.
No último dia 12, a Justiça negou a liminar em primeira instância, mas o processo que solicita ainda o afastamento definitivo do cartola segue.
No recurso, o MP reforça a tese de omissão da FPF e também da Polícia Militar. Os afastamentos dos policiais militares Alexandre Gaspar Gasparian e Nivaldo Cesar Restivo também foram pedidos e negados em primeira instância. Milani alega que a PM não apresentou um plano estratégico de combate aos torcedores violentos cobrado por ele. Já a federação é cobrada principalmente por não implantar o controle biométrico na entrada dos estádios.
Na metade do ano passado, o promotor enviou recomendações administrativas para federação e Polícia Militar relacionadas à segurança em dias de jogos. Ele entende que não foram tomadas as providências requisitadas.
No recurso, o MP apresentou um relatório sobre nove brigas de torcidas em trens que teriam sido apartadas por seguranças ligados ao transporte público para reforçar a tese de deficiência da PM.
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