Advogado de Najila cita Lei do Minuto Seguinte ao criticar denúncias
Em conversa com o blog, Cosme Araújo, advogado de Najila Trindade, que acusou Neymar de agressão e estupro e viu o inquérito ser arquivado, criticou as denúncias do Ministério Público de São Paulo das quais sua cliente é alvo. Entre outros fatores, ele acredita que a fama do jogador do PSG pesou contra a modelo. Diz também que não há provas de que ela tenha cometido crimes.
Por conta de desdobramentos das investigações de sua acusação contra o astro da seleção brasileira, Najila foi denunciada pelo Ministério Público por denunciação caluniosa, extorsão e fraude processual.
"Como ela pode ser denunciada por denunciação caluniosa se Neymar admite que bateu nas nádegas dela. Tem até foto", disse o advogado referindo-se à acusação de agressão feita por sua cliente. Em depoimento, o atleta alegou que a modelo pediu os tapas.
Em seguida, Araújo comentou que, em sua opinião, a palavra de Najila não teve o peso que deveria nas acusações de estupro e de agressão e que a de Neymar valeu muito. "A palavra dele dissolve a Lei do Minuto Seguinte, essa que o governador de São Paulo (João Doria), divulga", declarou.
A citada lei garante atendimento gratuito e completo em hospitais e postos do SUS para as vítimas de estupro, sem que antes elas precisem ir à delegacia e registrar boletim de ocorrência porque "a palavra da vítima é suficiente para fazer valer a lei", como diz trecho da campanha divulgada por Doria em rede social.
Em relação à denúncia por extorsão, Araújo argumenta ser impossível Najila ter praticado o crime se ela não teve contato com os representantes do pai do jogador. A tentativa de extorquir o Neymar mais velho teria ocorrido numa reunião de enviados dele com o primeiro advogado da modelo, José Edgard Bueno, que nega ter tentado a extorsão.
A outra denúncia feita pelo MP é por fraude processual e está ligada à inquérito que apurava se o apartamento em que Najila morava e no qual estaria um tablet com mais imagens do encontro dela com Neymar em Paris foi arrombado. "O inquérito não concluiu se houve arrombamento ou não. Então não pode haver denúncia", disse o advogado.
Agora cabe à Justiça dizer se aceita as denúncias oferecidas pelo Ministério Público paulista. "Espero que as denúncias não sejam recebidas, mas, se forem, ela terá chance de contar mais detalhes sobre o que aconteceu".
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