Corinthians usa conselho para tentar derrubar multa imposta pela Caixa
O Corinthians usa seu Conselho Deliberativo como escudo para tentar dobrar a Caixa Econômica Federal (CEF) em busca de acordo para a execução judicial proposta pelo banco contra a Arena Itaquera S/A. Os representantes da agremiação argumentam que não podem aceitar um acordo no qual o alvinegro tenha que pagar multa por inadimplência porque os conselheiros não irão aprovar a medida.
A diretoria se comprometeu a pedir aprovação do conselho antes de tomar decisões relativas a seu estádio. Na ação de execução, a instituição financeira cobra da Arena Itaquera S/A, ligada ao clube e ao grupo Odebrecht, cerca de R$ 536 milhões.
Por conta de atrasos em parcelas, a Caixa exerceu cláusula que previa que ela poderia exigir o pagamento antecipado da dívida, com juros e multa, em caso de inadimplência. O dinheiro é referente ao empréstimo de R$ 400 milhões feito junto ao BNDES pela CEF para ajudar bancar as obras da Arena Corinthians. O cálculo teve como base a dívida em 22 de agosto, data em que a ação foi proposta.
Durante as negociações com o banco, o clube afirmou que a direção tem a informação de que os conselheiros não vão aprovar um trato no qual o alvinegro tenha que pagar multa. Isso pelo entendimento de que a partir do momento em que há um acordo as duas partes devem ceder e que não faria sentido manter uma punição financeira em caso de pacto. Até agora a tese não colou.
Além da redução do valor cobrado, o Corinthians fez uma proposta para a Caixa com novas quantias mensais a serem pagas pela Arena Itaquera e um novo prazo. Os detalhes são mantidos em sigilo. Para negociarem, as partes pediram a suspensão do processo duas vezes. Primeiro, no final de outubro, por 30 dias. No mês passado novo pedido foi feito para prorrogar a suspensão da execução por mais 60 dias.
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