Corinthians vê venda de nome da arena como trunfo em negociação com Caixa
A diretoria do Corinthians acredita que a venda dos namings rights da arena do clube vai ajudá-la a entrar em acordo com a Caixa Econômica Federal para encerrar ação de cobrança movida pelo banco.
O argumento é de que o alvinegro agora tem uma fonte substancial de receita fixa independentemente da arrecadação gerada pelos jogos em seu estádio.
Segundo clube e empresa, a Hypera Pharma pagará R$ 300 milhões pelo nome Neo Química Arena por 20 anos. As parcelas serão pagas anualmente.
Na negociação anterior feita para diminuir o valor das parcelas da dívida do fundo que administra a arena com a Caixa, o banco foi especialmente exigente em relação ao plano de negócios da casa corintiana. Isso com o objetivo de mensurar as condições que o devedor teria para pagar.
Na ocasião, não havia contrato de naming rights para turbinar as receitas da arena.
Houve atraso nos pagamentos e a Caixa entrou com a ação de execução cobrando R$ 536 milhões do fundo, controlado por Corinthians e Odebrecht. O clube discorda de multas aplicadas pela instituição financeira e avalia o débito em cerca de R$ 490 milhões.
Em agosto, como mostrou o blog, a Justiça acatou novo pedido feito pelas partes para suspender o processo por mais 30 dias enquanto os envolvidos tentam um acordo. Uma reunião pode acontecer ainda neste mês para tentar selar o fim da ação.
Por contrato, toda a receita gerada pelo estádio deve ser usada para pagar o financiamento de R$ 400 milhões feito junto ao BNDES, por meio da Caixa, para ajudar a bancar a construção do estádio.
Os cartolas acreditam que o contrato de venda dos Namings Rights muda o status do clube na negociação.
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