Pelo Barcelona, quem está tocando a operação Neymar é o próprio presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, conforme apurou o blog. Porém, a atuação do principal dirigente da agremiação catalã na negociação para tentar tirar Neymar do PSG ainda não foi capaz de encaminhar um acerto. Até ontem (19), as tratativas não estavam próximas de um desfecho.

O problema é que o Barça descarta fazer uma oferta integralmente em dinheiro. Essa era a pedida inicial dos parisienses. Depois do alto investimento em Griezmann e De Jong, os espanhóis só têm condições de trazer Neymar se parte do pagamento for feito com jogadores. Os franceses aceitam conversar, mas ainda não houve uma definição sobre nomes. E, neste momento, não é possível afirmar que existirá esse consenso.

Os catalães acreditam que o fato de o brasileiro já ter deixado claro para o PSG que quer sair é um trunfo importante. O entendimento é de que os parisienses passaram a ter um problema para resolver: conviver com um atleta infeliz. A solução estaria num esforço para o retorno dele para a Catalunha dar certo. Vale lembrar que publicamente Neymar não admitiu o desejo de retornar ao Barcelona e nem ao menos de deixar sua equipe atual.

Do lado francês, um dos trunfos é o fato de o clube, controlado por um fundo de investimento ligado ao governo do Qatar, não ter problemas financeiros. O Pais Saint-Germain pagou 222 milhões de euros (cerca de ( R$ 932,4 milhões em valores atuais) pelo jogador da seleção brasileira, e faz suas contas em cima dessa quantia, mesmo no caso de receber atletas como parte do pagamento.