Jogador no Brasil é fatiado em até 4 partes; veja como estão 32 atletas
Se o seu time vender o principal jogador da equipe, você sabe qual porcentagem do dinheiro ficará com o clube? Em tempos de direitos econômicos divididos entre agremiações, clubes, empresas, agentes, investidores individuais e até atletas é difícil responder à pergunta. Por isso, o blog fez um levantamento mostrando quem tem participação nos direitos econômicos de 32 atletas do país.
O resultado mostra jogadores com até quatro donos de seus direitos econômicos. Os mais fatiados entre os pesquisados são os corintianos Malcom e Cássio, o cruzeirense Dedé e Robinho, do Coritiba. Dedé tem até um investidor individual, conhecido no meio do futebol como Salton.
No caso de Dedé, o clube não é dono de nenhuma das fatias do zagueiro. Porém, o Cruzeiro tem a opção de comprar 50% dos direitos econômicos do jogador em dezembro deste ano.
O retalhamento dos direitos do beque se justifica pela dificuldade do clube em encontrar um só investidor que estivesse disposto a pagar cerca de 7 milhões de euros para tirar o jogador do Vasco.
Diferentemente do que aconteceu com o clube mineiro, o Corinthians não precisou de investidores para comprar Malcom, formado em suas categorias de base. Nesse caso, o fatiamento do atacante reflete a necessidade do clube de recorrer a parceiros para obter recursos.
Outra negociação que mostra a dependência dos times em relação a investidores é a contratação do chileno Aránguiz feita pelo Internacional. O jogador pertence 100% à empresa DIS, ligada ao Grupo Sonda. Por sua vez, o Colorado tem a opção de compra de metade dos direitos econômicos até janeiro de 2015.
O mapa da divisão de jogadores também registra o caso curioso do atacante Kléber, que joga no Vasco mas é dividido entre outros dois clubes: Grêmio e Cruzeiro.
O levantamento, feito por meio de empresários, dirigentes e executivos de empresas, mostra que, ao contrário do que chegou a ser noticiado, Jadson não é dono de parte de seus direitos econômicos desde a transferência para o Corinthians. A divisão é feita em partes iguais entre o alvinegro e a Mamabru, empresa que cuida da carreira do meia.
Confira no álbum acima a divisão dos direitos econômicos de 32 jogadores que confirma a relevância do desejo da Fifa de impedir que empresas e agentes tenham fatias dos atletas.
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